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De novo a noite: as persianas como cálamos mudos, a roupagem dos cedros quase sem voz, o cão indolente com olhos pasmados e livros, muitos livros a escalarem o monte de carvalho onde há ainda moedas egípcias e um globo tosco de feira. Um tipo põe-se a escrever e encontra no que escreve a ostensão da linguagem que persegue a própria linguagem, sem quase deixar folga para o resto. Ou seja: para as mãos, para os braços pousados no teclado, para a boca que se abre, para os olhos como simples velas por içar. Uma embarcação é sempre transitória. E respira de desejo. É assim a noite. Outra vez.