Um poema de Albano Martins (ver mais aqui)
e
e
Sobre os álamos, sobreo tempo desfolhado
sobre a mesa, num livro
aberto, violado;
e
sobre o amor e a morte
deitados no nosso
leito diurno, sobre
o nosso pescoço;
e
nos nossos ombros, sobre
a noite e o dia
livre sopra, circula
o vento da alegria.
r
(1930)
e
em Assim São as Algas, Campo das Letras, Porto, 2000.