Quando o hiperterrorismo recua das primeiras páginas para o meio dos jornais (ou dos telejornais), sentimo-nos subitamente salvos. Seis séculos depois, as indulgências passaram deste modo a constituir um modo de vida que se paga com o mais alto preço: a ilusão. Onde antes havia crença e fé indefectíveis, há hoje uma miríade de cenários que movem cenários para que acreditemos que nada de anormal se passa afinal à nossa volta. E assim acontece.
(15/8)