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Regressou a barbárie: uma pessoa mata-se e voluntariamente mata mais dez pessoas indefesas à sua volta. Deixa dezenas de feridos pelos passeios e ostenta-se num filme como se o acto fosse uma glória.
Anteontem, o programa "Sessenta Minutos" entrevistou um ex-compagnon de route de Bin Laden. No final, o homem apresentava o seu filho e falava dele com ternura. Concluía, afirmando: "Sinto-me orgulhoso por educar o meu filho, para que ele possa amanhã ser um mártir. Essa é a grande diferença entre nós".
Quem diz que o mundo não está dividido por uma guerra? Nada de esquerda e direita, nada de minorias e maiorias, ou ricos e pobres, classes e sindicatos. Nada disso. É uma guerra que vale pelo significado do próprio mundo em que vivemos.