Conheço pessoalmente a Cátia Guerreiro e gosto dela. Não conheço pessoalmente a Joana Amaral Dias e desconheço as razões que me levam a não apreciar o estilo, a verve e a presença. Mistérios. Também sei que não votarei em nenhum dos candidatos no final da campanha que hoje se inicia. Quem não se identifica com os actores que se encontram no terreno não deve entrar na peça. E muito menos deverá transformar a nobreza do voto numa mero desígnio instrumental (o chamado "voto útil"). Apelar ao "voto útil" é, ao fim e ao cabo, crer na idiotice dos eleitores e subalternizar a relevância da mais importante arma da democracia.