Subitamente o que está na agenda é o passeio de basalto branco, escorregadio, memorial. Um encontro entre idosas saídas da nocturnidade de Delvaux, o casal composto e simétrico lado a lado com o cachorro de trela alaranjada, um caixote do lixo desalinhado e restos de inscrições nas paredes: ainda consigo ler palavras como "Carter", "Torcida" e uma velada e quase apagada "NATO". Iniciais, grafos, perdições e a terrível suástica desfeita em quatro quadrados negros. O sol, por fim, desponta. Amanhece lentamente num bairro ocidental de Lisboa e o resto é tão frugal e efémero como a possível errância no labirinto.