Ulisses
Finalmente o coração da noite. Cortinas levantadas, vozes a cruzarem a respiração dos arbustos. As sebes e, mais ao longe, as nuvens densíssimas a procriarem o verbo e tanta ausência de lua.
Entretanto, o cão Ulisses já está deitado na carpete, mas de olho bem aberto: que questionará aquele olhar tão sagaz, tão distante e tão próximo?