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Tinha razão. O riso faz de fio de prumo entre a candura da manhã chuvosa ou solar e o refinado espectáculo da morte. Cocteau sabia-o bem:
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“A srª. de Bornes levou-a (a Henriqueta) para um sanatório de Auteuil. Morreu, dois meses depois, de uma doença que não era mortal. Por outras palavras, apesar das precauções tomadas, suicidou-se tomando veneno”.
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(Jean Cocteau, Thomaz, O Impostor, Edição Livros do Brasil, Lisboa, s/d, p.187)