sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Crónica em directo da cimeira

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Não sabe se há-de dizer "preto", se há-de dizer "negro". Fica mal, fica bem. Fica bem, fica mal. Se diz "negro", faz figura de alarve, se diz "preto" é como se evitasse dizer "heterossexual" ou "masculinidade", uma e outra noções que o "putativamente correcto" vê como machismo puro. E nada mais. Sem qualquer margem de manobra. O máximo, diz ele (ou é uma ela?) era servirem uma ou duas Tagus, hoje à noite, no Parque das Nações. Ao jantar. A nova polícia dos costumes vinha logo a correr a dizer que era racismo. E homofobia. E a ASAE vinha logo a correr a dizer que aquilo fazia mal aos rins. Dos ditadores, dos tiranos, ou dos outros. Tanto faz. Quem me dera ter uma tenda! Mas a frase não é do Manuel Rui, aquele rapaz que surfava ondas no MPLA? Não. Porquê? Por uma única razão; porque descobriram petróleo no Beato. Sócrates sorri. E o Tejo. E tudo. Ali mesmo à mão.