sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Cerveja e literatura - 27

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E eis que um funeral e o alarido que o precede interrompem a aparente quietude de uma aldeia da Flandres. A espuma também suaviza, como se vê, as excitações da igreja. Pela mão, já agora, de Hugo Claus:
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“Estávamos no Café Riviera quando os escuteiros, em sobressalto, nos contaram o que se tinha passado na igreja. Deram-lhes umas cervejas para acalmar. O seu chefe disse que tinha sido pena porque o reverendo estava prestes a ter com ele uma conversa séria de homem para homem sobre a actualidade da Igreja.”
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(Hugo Claus, Rumores, tradução: Ana Maria Carvalho; Edições ASA, Porto, 2001, p. 123)