terça-feira, 5 de junho de 2007

O Triunfo do Design - IV

Ler o texto completo na próxima Quinta-feira, no Expresso Online.
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No nosso tempo, a repetição deixou de ser um ritual. Sem qualquer negativismo o afirmo. É que se o rito tornava actual um mito, a repetição apenas torna actual a própria actualidade. Ao contrário do que Nietzsche disse, “Deus” não morreu. Pelo contrário, “Ele” desceu à Terra e transformou a repetição na nova “Escritura”. Ao fim e ao cabo, a repetição é o alicerce do estado generalizado de sedução em que o nosso espaço público se tornou. Neste novo reino sagrado, a conquista persuasiva do sentido passou a exceder de longe a verdade (e, naturalmente, pouco se importa com ela). É assim em todos os tipos de comunicação que hoje se “criam” (na esfera política, publicitária, institucional, etc.). E é assim, naturalmente, no âmago do código genético que os possibilita a todos: o design.