sexta-feira, 22 de junho de 2007

Homenagem a Almeida Faria - II

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Hoje, às 21.30h, serei conferencista convidado numa homenagem que a cidade natal de Almeida Faria, Montemor-o-Novo, lhe dedica. Deixo aqui um curto excerto da intervenção que, ao longo do fim-de-semana, será integralmente publicada no Minitempo.
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"(...) Uma tal circularidade que associa o subterrâneo da alma à geometria mais apolínea e que sabe rescrever o mundo num único esteio, amalgamando o sonho e o real, a efabulação e a experiência, a plenitude e o fragmento, é um dado que sempre me pareceu evidente em toda a obra de Almeida Faria. Aparece em Rumor Branco, atravessa o edifício de Tetralogia Lusitana, inicia O Conquistador, inunda Os Passeios do Sonhador Solitário e o recente Vanitas e revela-se ainda como acaso persistente nas incursões teatrais do autor (Vozes da Paixão e A Reviravolta)."