sexta-feira, 6 de abril de 2007

Tonalidade vs Crítica

e
Uma formação de base linguística faz com que um deserto pareça uma soma de muitas linhas (sabia disso há muito). E jamais um agregado de manchas, ou de tonalidades plásticas que excedam a soma daquilo que as faz respirar. Não vem mal ao mundo por assim ser. Agora, quando a formação linguística se junta à crítica literária, nem sempre o resultado é o melhor. Repito: nem sempre. Por vezes, a prudência pode confundir-se com a extremidade da nuvem. Mas desta vez, Fernando, parece-me que o teu olhar foi um tanto monocular (refiro-me à generosa crítica publicada no Expresso de hoje).
Olha um escritor a reagir a uma crítica! Será proibido?
Não, claro que não. Sosseguem-se as hostes. O que conta é mesmo o posicionamento. Quanto à marca, já se sabe, é puro solavanco (i.e.: um pedaço de nuvem sem extremidades).