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Jacinto Lucas Pires elogiou há dias no DN "O Caimão" de Nanni Moretti "contra" a maioria dos críticos ("pior para os críticos", dizia o colunista). Ontem estive duas horas sentado numa das salas do Monumental e, Ó Jacinto!, como é possível tais encómios a um filme que desaproveita o topic que assume, que não desenvolve qualquer linha narrativa (o divórcio, a trama da jovem realizadora, os dramas do produtor, nada!), que esquece o humor e a paródia em benefício dos gags de ocasião, e que não consegue (minimamente) agarrar ao ecrã um mortal que entrega a sua alma às metamorfoses da projecção?