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O Miniscente tem estado a publicar uma série de entrevistas acerca da blogosfera e dos seus impactos na vida específica dos próprios entrevistados. Hoje o convidado é João Pinto e Castro, 56 anos, docente universitário e consultor de gestão.
O Miniscente tem estado a publicar uma série de entrevistas acerca da blogosfera e dos seus impactos na vida específica dos próprios entrevistados. Hoje o convidado é João Pinto e Castro, 56 anos, docente universitário e consultor de gestão.
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- O que é que lhe diz a palavra “blogosfera”?
Foi um original espaço público de liberdade de expressão que se abriu, algo de valor ímpar num país como o nosso, ainda tão marcado pelo temor reverencial e pela inibição perante o debate. Foi uma forma inovadora de pôr o país a falar consigo mesmo sem papas na língua, que, se não erro, abriu também as portas à revitalização e ao enriquecimento da língua. No que toca ao meu envolvimento pessoal, direi que é a coisa mais divertida que se pode fazer sem ter que tirar a roupa.
- Qual foi o acontecimento (nacional ou internacional) que mais intensamente seguiu apenas através de blogues?
Não houve nenhum acontecimento que tivesse seguido apenas ou sequer principalmente através dos blogues. Os únicos acontecimentos que os blogues cobrem em exclusivo são as eminentemente dispensáveis tricas entre bloggers. Todavia, noto agora que o blogue do Pedro Magalhães (Margens de Erro) é a principal fonte de informação a que recorro para me manter a par das sondagens de opinião em Portugal e no estrangeiro. E é capaz de haver outras situações similares.
- Qual foi o maior impacto que os blogues tiveram na sua vida pessoal?
Reencontrei pessoas que perdera de vista, por vezes há décadas. Reatei velhas amizades e fiz outras novas. Descobri personalidades fascinantes. Entusiasmei-me com a qualidade da escrita de muita gente. Maravilhei-me com a generosidade que anima a grande maioria dos bloggers. Aprendi muita coisa com muita gente. Creio que escrevo hoje melhor, embora me tenha tornado mais crítico em relação ao resultado dos meus esforços.
- Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?
Absolutamente. Penso mesmo que se trata de um dos poucos casos em que a palavra liberdade se aplica com inteira propriedade.
- O que é que lhe diz a palavra “blogosfera”?
Foi um original espaço público de liberdade de expressão que se abriu, algo de valor ímpar num país como o nosso, ainda tão marcado pelo temor reverencial e pela inibição perante o debate. Foi uma forma inovadora de pôr o país a falar consigo mesmo sem papas na língua, que, se não erro, abriu também as portas à revitalização e ao enriquecimento da língua. No que toca ao meu envolvimento pessoal, direi que é a coisa mais divertida que se pode fazer sem ter que tirar a roupa.
- Qual foi o acontecimento (nacional ou internacional) que mais intensamente seguiu apenas através de blogues?
Não houve nenhum acontecimento que tivesse seguido apenas ou sequer principalmente através dos blogues. Os únicos acontecimentos que os blogues cobrem em exclusivo são as eminentemente dispensáveis tricas entre bloggers. Todavia, noto agora que o blogue do Pedro Magalhães (Margens de Erro) é a principal fonte de informação a que recorro para me manter a par das sondagens de opinião em Portugal e no estrangeiro. E é capaz de haver outras situações similares.
- Qual foi o maior impacto que os blogues tiveram na sua vida pessoal?
Reencontrei pessoas que perdera de vista, por vezes há décadas. Reatei velhas amizades e fiz outras novas. Descobri personalidades fascinantes. Entusiasmei-me com a qualidade da escrita de muita gente. Maravilhei-me com a generosidade que anima a grande maioria dos bloggers. Aprendi muita coisa com muita gente. Creio que escrevo hoje melhor, embora me tenha tornado mais crítico em relação ao resultado dos meus esforços.
- Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?
Absolutamente. Penso mesmo que se trata de um dos poucos casos em que a palavra liberdade se aplica com inteira propriedade.
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Entrevistas anteriores (apenas a Série II): Eduardo Pitta, Paulo Querido, Carlos Leone, Paulo Gorjão, Bruno Alves, José Bragança de Miranda, João Pereira Coutinho, José Pimentel Teixeira, Rititi, Rui Semblano, Altino Torres, José Pedro Pereira, Bruno Sena Martins, Paulo Pinto Mascarenhas, Tiago Barbosa Ribeiro, Ana Cláudia Vicente, Daniel Oliveira, Leandro Gejfinbein, Isabel Goulão, Lutz Bruckelmann, Jorge Melícias, Carlos Albino, Rodrigo Adão da Fonseca, Tiago Mendes, Nuno Miguel Guedes, Miguel Vale de Almeida, Pedro Magalhães, Eduardo Nogueira Pinto, Teresa Castro (Tati), Rogério Santos, Lauro António, Isabela, Luis Mourão, bloggers do Escola de Lavores, Bernardo Pires de Lima, Pedro Fonseca, Luís Novaes Tito e Carlos Manuel Castro, João Aldeia, João Paulo Meneses, Américo de Sousa, Carlota, João Morgado Fernandes, José Pacheco Pereira, Pedro Sette Câmara, Rui Bebiano, António Balbino Caldeira, Madalena Palma, Carla Quevedo, Pedro Lomba, Luís Miguel Dias, Leonel Vicente, José Manuel Fonseca, Patrícia Gomes da Silva, Carlos do Carmo Carapinha, Ricardo Gross, Maria do Rosário Fardilha, Mostrengo Adamastor, Sérgio Lavos, Batukada, Fernando Venâncio, Luís Aguiar-Conraria, Luís M. Jorge, Pitucha, Gabriel Silva, Masson, João Caetano Dias, Ana Luísa Silva, Ana Silva, Ana Clotilde Correia (aka Margot), Tomás Vasques, Ticcia Patrícia Antoniete, Maria João Eloy, André Azevedo Alves, Sílvia Chueire, André Moura e Cunha, Helder Bastos, José Bandeira, João Espinho, Henrique Raposo, Jorge Vaz Nande, João Melo, Diogo Vaz Pinto, Alice Morgado e Sérgio dos Santos, Adolfo Mesquita Nunes, João Paulo Sousa, Pedro Ludgero, João Tunes, Miguel Cardina, Paula Cordeiro, Edgar, André Azevedo Alves e Inês Amaral, David Luz, Saboteur, João Miguel Almeida, O Impensado, Hugo Neves da Silva e Paula Capaz. Hoje: João Pinto e Castro.