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O Miniscente tem estado a publicar uma série de entrevistas acerca da blogosfera e dos seus impactos na vida específica dos próprios entrevistados. Hoje a convidada é Paula Capaz.
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- O que é que lhe diz a palavra “blogosfera”?
É uma palavra que entrou há pouco tempo no meu vocabulário, mas que, neste momento, habita o meu quotidiano. Parece-me querer significar uma qualquer ideia de universalidade, comunidade, encontro entre pessoas que “giram em volta de uma mesma esfera”, quer no que diz respeito a conteúdos, quer a formas de sentir, pensar e divulgar questões diversas sobre os mais diversos mundos.
- Qual foi o acontecimento (nacional ou internacional) que mais intensamente seguiu apenas através de blogues?
O recente referendo ao aborto. Li, com alguma frequência, as tomadas de posição dos “bloguistas” que visito diariamente, mas optei por não abordar o assunto no meu blog.
- Qual foi o maior impacto que os blogues tiveram na sua vida pessoal?
Os blogues permitem um acesso rápido à informação e, ao mesmo tempo, ao lazer e ao humor que, confesso serem ingredientes procurados no meu quotidiano. Constituem um canal de partilha de opiniões de pessoas ligadas a uma mesma rede. É um espaço de troca.
Quando criei os meus momentos, fi-lo por mera curiosidade informática. Foi, de início, uma experiência solitária. Com o tempo alguns amigos foram comentando e foi crescendo o entusiasmo que hoje se traduz numa agradável rotina. Confesso-me “presa” às postagens diárias. Ainda não sei se esta prática continuará a ser um prazer ou, pelo contrário, se tornará uma obrigação. No momento em que sentir que passei do prazer à obrigação, deixarei a “blogosfera”, por considerar que só faz sentido enquanto estiver sem qualquer tipo de pressão.
- Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?
Acredito que a blogosfera é uma forma absolutamente livre de expressão, com tudo o que isso tem de bom e de mau. O anonimato pode constituir algum risco. A falta total de filtro nas postagens e nos comentários permite a intrusão de alguns indivíduos com menos bom senso. Digamos que se democratizou a criação e isso leva-nos a conhecer espaços de muita qualidade, bem como aqueles que visitamos apenas uma vez.
O facto de ser uma forma livre de expressão, possibilita também a apresentação a público de pessoas que gostam de escrever e que, de outra forma, não teriam oportunidade de publicar o seu trabalho.
É uma palavra que entrou há pouco tempo no meu vocabulário, mas que, neste momento, habita o meu quotidiano. Parece-me querer significar uma qualquer ideia de universalidade, comunidade, encontro entre pessoas que “giram em volta de uma mesma esfera”, quer no que diz respeito a conteúdos, quer a formas de sentir, pensar e divulgar questões diversas sobre os mais diversos mundos.
- Qual foi o acontecimento (nacional ou internacional) que mais intensamente seguiu apenas através de blogues?
O recente referendo ao aborto. Li, com alguma frequência, as tomadas de posição dos “bloguistas” que visito diariamente, mas optei por não abordar o assunto no meu blog.
- Qual foi o maior impacto que os blogues tiveram na sua vida pessoal?
Os blogues permitem um acesso rápido à informação e, ao mesmo tempo, ao lazer e ao humor que, confesso serem ingredientes procurados no meu quotidiano. Constituem um canal de partilha de opiniões de pessoas ligadas a uma mesma rede. É um espaço de troca.
Quando criei os meus momentos, fi-lo por mera curiosidade informática. Foi, de início, uma experiência solitária. Com o tempo alguns amigos foram comentando e foi crescendo o entusiasmo que hoje se traduz numa agradável rotina. Confesso-me “presa” às postagens diárias. Ainda não sei se esta prática continuará a ser um prazer ou, pelo contrário, se tornará uma obrigação. No momento em que sentir que passei do prazer à obrigação, deixarei a “blogosfera”, por considerar que só faz sentido enquanto estiver sem qualquer tipo de pressão.
- Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?
Acredito que a blogosfera é uma forma absolutamente livre de expressão, com tudo o que isso tem de bom e de mau. O anonimato pode constituir algum risco. A falta total de filtro nas postagens e nos comentários permite a intrusão de alguns indivíduos com menos bom senso. Digamos que se democratizou a criação e isso leva-nos a conhecer espaços de muita qualidade, bem como aqueles que visitamos apenas uma vez.
O facto de ser uma forma livre de expressão, possibilita também a apresentação a público de pessoas que gostam de escrever e que, de outra forma, não teriam oportunidade de publicar o seu trabalho.
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Entrevistas anteriores (apenas a Série II): Eduardo Pitta, Paulo Querido, Carlos Leone, Paulo Gorjão, Bruno Alves, José Bragança de Miranda, João Pereira Coutinho, José Pimentel Teixeira, Rititi, Rui Semblano, Altino Torres, José Pedro Pereira, Bruno Sena Martins, Paulo Pinto Mascarenhas, Tiago Barbosa Ribeiro, Ana Cláudia Vicente, Daniel Oliveira, Leandro Gejfinbein, Isabel Goulão, Lutz Bruckelmann, Jorge Melícias, Carlos Albino, Rodrigo Adão da Fonseca, Tiago Mendes, Nuno Miguel Guedes, Miguel Vale de Almeida, Pedro Magalhães, Eduardo Nogueira Pinto, Teresa Castro (Tati), Rogério Santos, Lauro António, Isabela, Luis Mourão, bloggers do Escola de Lavores, Bernardo Pires de Lima, Pedro Fonseca, Luís Novaes Tito e Carlos Manuel Castro, João Aldeia, João Paulo Meneses, Américo de Sousa, Carlota, João Morgado Fernandes, José Pacheco Pereira, Pedro Sette Câmara, Rui Bebiano, António Balbino Caldeira, Madalena Palma, Carla Quevedo, Pedro Lomba, Luís Miguel Dias, Leonel Vicente, José Manuel Fonseca, Patrícia Gomes da Silva, Carlos do Carmo Carapinha, Ricardo Gross, Maria do Rosário Fardilha, Mostrengo Adamastor, Sérgio Lavos, Batukada, Fernando Venâncio, Luís Aguiar-Conraria, Luís M. Jorge, Pitucha, Gabriel Silva, Masson, João Caetano Dias, Ana Luísa Silva, Ana Silva, Ana Clotilde Correia (aka Margot), Tomás Vasques, Ticcia Patrícia Antoniete, Maria João Eloy, André Azevedo Alves, Sílvia Chueire, André Moura e Cunha, Helder Bastos, José Bandeira, João Espinho, Henrique Raposo, Jorge Vaz Nande, João Melo, Diogo Vaz Pinto, Alice Morgado e Sérgio dos Santos, Adolfo Mesquita Nunes, João Paulo Sousa, Pedro Ludgero, João Tunes, Miguel Cardina, Paula Cordeiro, Edgar, André Azevedo Alves e Inês Amaral, David Luz, Saboteur, João Miguel Almeida, O Impensado e Hugo Neves da Silva. Hoje: Paula Capaz.