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No lançamento do meu último romance no Porto (no passado dia 13), reencontrei o meu professor de Português dos tempos do Liceu, o grande poeta Albano Martins. Não nos víamos há muito tempo. A emoção chegou a sobrepor a lógica e o encadeamento da palavra. Foi um grande momento. Hoje, Dia Mundial da Poesia, recebo pelo correio três livros seus, Frágeis são as palavras - Antologia pessoal (Asa, Porto, 2004), Com as flores do salgueiro - Homenagem a Bashô (Universidade Fernando Pessoa, Porto, 1995) e Estrelas para Albano Martins - Homenagem da Câmara Municipal e do 'Jornal do Fundão' (Fundão, 2006). Há acasos interessantes. Mas devo dizer que Albano Martins foi das pessoas que mais influiu nas minhas escolhas de vida. É claro que este tipo de conclusões se revela apenas décadas depois de tudo ter acontecido. É assim mesmo a vida: uma cascata muito leve de águas imperceptíveis. Por isso mesmo, decidi hoje dedicar o Dia Mundial da Poesia a Albano Martins. Sempre que passar aqui pelo computador, introduzirei novos dados, poemas e lembranças. Fique atento, caro leitor.