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É a escrita, é a escrita: uma sebe comprida e quase selvagem que cobre buganvílias, jardineiras e os ramos solitários da ameixoeira. Uma frase sem fim que recobre lagos de água parada, chuva de vez em quando e o brilho dos telhados que me acena, quando o gato olha através das vidraças do escritório e pensa "o gajo é maluco, não sai dali há dez dias". Pois é, um felino tem sempre razão.