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Extractos de posts que dão conta do olhar (prevenido ou desprevenido) do blogger sempre que contempla pelo retrovisor a paisagem da blogosfera
Extractos de posts que dão conta do olhar (prevenido ou desprevenido) do blogger sempre que contempla pelo retrovisor a paisagem da blogosfera
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"O Insurgente deixou a plataforma Blogger para erguer o seu próprio espaço. Está agora com um template muito simpático e com uma arrumação notável."
JCS/Lóbi do Chá (19/10/06)
"O Insurgente deixou a plataforma Blogger para erguer o seu próprio espaço. Está agora com um template muito simpático e com uma arrumação notável."
JCS/Lóbi do Chá (19/10/06)
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Ficha Técnica
Qualidade da vista: Clara como a água benta.
Estado da viajante: A arrumar a tenda no oásis.
Tipo de espelho: redondo, manejável e transportável.
Tom (linguagem vs. rede): Obviamente Allegro.
Outras impressões: Encontrar o seu próprio espaço: ora aí está um sinal histórico fundamental que terá ligado o fim do nomadismo ao esboço das primeiras cidades, onde os deuses e os homens conviveram ao som de flautas. Uma urbanização é sempre uma sintaxe ou uma ordem (os gregos fizeram da disposição do exército no campo de batalha a palavra “sintagma”). Quer isto dizer que a cidade acabou por recriar o espaço através de uma “arrumação” para que se pudesse caminhar entre áleas, arruamantos, jardins, linhas de água e depois atingir a praça, o ponto de encontro e o centro (menir, fórum, catedral, botequim, colombo, whatever). Na blogosfera, curiosamente, entre uma pluralidade de centros, a mitologia mantém-se. Só que o plano geral passou a obedecer ao “template”, essa matriz substancial do gosto, do conforto, do savoir vivre e sobretudo da “notabilidade”. E assim o Insurgente se refez cidade. E assim o Lóbi se fez voyeur de tal vista, de tal amplitude revivida. De como uma simples nota – uma notícia levemente judicativa – se transforma naquilo que Blumenberg designou por “reocupação” (Umbesetzung), isto é, o modo como o mito se faz e refaz, reocupando sempre as mesmas questões, as mesmas marcas e os mesmos argumentos intemporais.
Ficha Técnica
Qualidade da vista: Clara como a água benta.
Estado da viajante: A arrumar a tenda no oásis.
Tipo de espelho: redondo, manejável e transportável.
Tom (linguagem vs. rede): Obviamente Allegro.
Outras impressões: Encontrar o seu próprio espaço: ora aí está um sinal histórico fundamental que terá ligado o fim do nomadismo ao esboço das primeiras cidades, onde os deuses e os homens conviveram ao som de flautas. Uma urbanização é sempre uma sintaxe ou uma ordem (os gregos fizeram da disposição do exército no campo de batalha a palavra “sintagma”). Quer isto dizer que a cidade acabou por recriar o espaço através de uma “arrumação” para que se pudesse caminhar entre áleas, arruamantos, jardins, linhas de água e depois atingir a praça, o ponto de encontro e o centro (menir, fórum, catedral, botequim, colombo, whatever). Na blogosfera, curiosamente, entre uma pluralidade de centros, a mitologia mantém-se. Só que o plano geral passou a obedecer ao “template”, essa matriz substancial do gosto, do conforto, do savoir vivre e sobretudo da “notabilidade”. E assim o Insurgente se refez cidade. E assim o Lóbi se fez voyeur de tal vista, de tal amplitude revivida. De como uma simples nota – uma notícia levemente judicativa – se transforma naquilo que Blumenberg designou por “reocupação” (Umbesetzung), isto é, o modo como o mito se faz e refaz, reocupando sempre as mesmas questões, as mesmas marcas e os mesmos argumentos intemporais.