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O Miniscente tem estado a publicar uma série de entrevistas acerca da blogosfera e dos seus impactos na vida específica dos próprios entrevistados. Hoje o convidado é Paulo Pinto Mascarenhas, jornalista, director da Revista, Atlântico, 40 anos (http://revista-atlantico.blogspot.com/).
O Miniscente tem estado a publicar uma série de entrevistas acerca da blogosfera e dos seus impactos na vida específica dos próprios entrevistados. Hoje o convidado é Paulo Pinto Mascarenhas, jornalista, director da Revista, Atlântico, 40 anos (http://revista-atlantico.blogspot.com/).
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- O que é que lhe diz a palavra “blogosfera”?
Mercado, talento e liberdade. Não necessariamente por esta ordem. Para qualquer editor ou director de um meio de comunicação social que conheça o meio, a blogosfera pode ser em primeiro lugar um campo extraordinário de contratação - descoberta ou reconhecimento - de novos e antigos talentos que, por uma outra razão, não têm (ou não tinham) espaço nos meios tradicionais. E representa mais liberdade, no sentido em que alarga o campo da opinião e até da investigação “jornalística”. Num país pobre, com um povo dado a poucas leituras, com grupos de comunicação social muito fechados sobre si mesmos, a blogosfera acrescenta liberdade de expressão.
- Qual foi o acontecimento (nacional ou internacional) que mais intensamente seguiu apenas através de blogues?
Apenas através dos blogues, julgo que nenhum. Mas já segui acontecimentos sobretudo nacionais que surgiram nos blogues e daí partiram para outros meios de comunicação. Um dos últimos foi o caso do blogue Freedom to Copy vs. Miguel Sousa Tavares. E segui muitos outros também - ou sobretudo – através dos blogues. As reacções à Guerra no Iraque, diversas eleições nacionais e internacionais, por exemplo.
- Qual foi o maior impacto que os blogues tiveram na sua vida pessoal?
Impacto virtual. Trabalho sempre com um computador à frente, é o meu principal instrumento de trabalho, mas rouba-me também horas de família e descanso em casa. É um vício, mas até agora sem contra-indicações.
- Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?
Editorialmente é livre, só que isto não quer dizer que cada um de nós não tenha motivações próprias para lá estar e que estas possam decorrer das nossas outras ocupações “cá fora”, sejam profissionais, políticas ou pessoais. O que não se pode dizer é que os blogues sejam objectivos editorialmente, mas quem é que pode afirmar que os outros meios de comunicação o são? Desde que o “bloguiador” não esconda a sua identidade, as suas convicções e as suas diversas motivações, existe sempre liberdade editorial.
- O que é que lhe diz a palavra “blogosfera”?
Mercado, talento e liberdade. Não necessariamente por esta ordem. Para qualquer editor ou director de um meio de comunicação social que conheça o meio, a blogosfera pode ser em primeiro lugar um campo extraordinário de contratação - descoberta ou reconhecimento - de novos e antigos talentos que, por uma outra razão, não têm (ou não tinham) espaço nos meios tradicionais. E representa mais liberdade, no sentido em que alarga o campo da opinião e até da investigação “jornalística”. Num país pobre, com um povo dado a poucas leituras, com grupos de comunicação social muito fechados sobre si mesmos, a blogosfera acrescenta liberdade de expressão.
- Qual foi o acontecimento (nacional ou internacional) que mais intensamente seguiu apenas através de blogues?
Apenas através dos blogues, julgo que nenhum. Mas já segui acontecimentos sobretudo nacionais que surgiram nos blogues e daí partiram para outros meios de comunicação. Um dos últimos foi o caso do blogue Freedom to Copy vs. Miguel Sousa Tavares. E segui muitos outros também - ou sobretudo – através dos blogues. As reacções à Guerra no Iraque, diversas eleições nacionais e internacionais, por exemplo.
- Qual foi o maior impacto que os blogues tiveram na sua vida pessoal?
Impacto virtual. Trabalho sempre com um computador à frente, é o meu principal instrumento de trabalho, mas rouba-me também horas de família e descanso em casa. É um vício, mas até agora sem contra-indicações.
- Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?
Editorialmente é livre, só que isto não quer dizer que cada um de nós não tenha motivações próprias para lá estar e que estas possam decorrer das nossas outras ocupações “cá fora”, sejam profissionais, políticas ou pessoais. O que não se pode dizer é que os blogues sejam objectivos editorialmente, mas quem é que pode afirmar que os outros meios de comunicação o são? Desde que o “bloguiador” não esconda a sua identidade, as suas convicções e as suas diversas motivações, existe sempre liberdade editorial.
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Entrevistas anteriores: Série I - Carlos Zorrinho, Jorge Reis-Sá, Nuno Magalhães, José Luís Peixoto, Carlos Pinto Coelho, José Quintela, Reginaldo de Almeida, Filipa Abecassis, Pedro Baganha, Hans van Wetering, Milton Ribeiro, José Alexandre Ramos, Paulo Tunhas, António Nunes Pereira, Fernando Negrão, Emanuel Vitorino, António M. Ferro, Francisco Curate, Ivone Ferreira, Luís Graça, Manuel Pedro Ferreira, Maria Augusta Babo, Luís Carloto Marques, Eduardo Côrte-real, Lúcia Encarnação, Paulo José Miranda, João Nasi Pereira, Susana Silva Leite, Isabel Rodrigues, Carlos Vilarinho, Cris Passinato, Fernanda Barrocas, Helena Roque, Maria Gabriela Rocha, Onésimo Almeida, Patrícia Gomes da Silva, José Carlos Abrantes, Paulo Pandjiarjian, Marcelo Bonvicino, Maria João Baltazar, Jorge Palinhos, Susana Santos, Miguel Martins e Manuel Pinto e Jorge Mangas Peña. Série II – Eduardo Pitta, Paulo Querido, Carlos Leone, Paulo Gorjão, Bruno Alves, José Bragança de Miranda, João Pereira Coutinho, José Pimentel Teixeira, Rititi, Rui Semblano, Altino Torres e José Pedro Pereira. Agenda desta semana (20/11 a 25/11): Bruno Sena Martins, Paulo Pinto Mascarenhas, Tiago Barbosa Ribeiro, Ana Cláudia Vicente, Daniel Oliveira e Leandro Gejfinbein.