LC
O Miniscente tem estado a publicar uma série de entrevistas acerca da blogosfera e dos seus impactos na vida específica dos próprios entrevistados. Hoje o convidado é Carlos Leone (Esplanar), investigador de ciências sociais e humanas e director da revista Prelo (INCM).
e
- O que é que lhe diz a palavra “blogosfera”?
Não gosto muito do termo, mas habituo-me a ele com o tempo. É um modo de designar um meio, mais social do que especificamente técnico, de forma simples.
- Qual foi o acontecimento (nacional ou internacional) que mais intensamente seguiu apenas através de blogues?
Como não considero polémicas entre blogues acontecimentos (no sentido que julgo que está a dar ao termo), penso que não houve nada que seguisse apenas e só através de blogues.
- Qual foi o maior impacto que os blogues tiveram na sua vida pessoal?
O maior foi retomar contactos que tinha perdido. Mas suspeito que se me perguntasse o mesmo noutro dia diria que foi conhecer textos (de pessoas que não conheço) que de outro modo muito dificilmente leria. As duas coisas vão, felizmente, linkadas.
- Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?
Sim, embora nenhuma liberdade seja absoluta e isso nos leve à questão da responsabilidade, à do insulto, à do anonimato, etc., etc., na linha aliás de tudo o que se pode (e deve) observar a respeito de qualquer liberdade, nos blogues e fora deles. Mas a liberdade praticável nos blogues, pelo que vejo, não suscita muita reflexão sobre estes temas, até porque a reflexão tende a dar lugar à discussão dos temas na moda nos media tradicionais, nos quais a auto-reflexão tambem não é propriamente grande. Mas vejo que estou a escrever um post que já escrevi várias vezes.
e- O que é que lhe diz a palavra “blogosfera”?
Não gosto muito do termo, mas habituo-me a ele com o tempo. É um modo de designar um meio, mais social do que especificamente técnico, de forma simples.
- Qual foi o acontecimento (nacional ou internacional) que mais intensamente seguiu apenas através de blogues?
Como não considero polémicas entre blogues acontecimentos (no sentido que julgo que está a dar ao termo), penso que não houve nada que seguisse apenas e só através de blogues.
- Qual foi o maior impacto que os blogues tiveram na sua vida pessoal?
O maior foi retomar contactos que tinha perdido. Mas suspeito que se me perguntasse o mesmo noutro dia diria que foi conhecer textos (de pessoas que não conheço) que de outro modo muito dificilmente leria. As duas coisas vão, felizmente, linkadas.
- Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?
Sim, embora nenhuma liberdade seja absoluta e isso nos leve à questão da responsabilidade, à do insulto, à do anonimato, etc., etc., na linha aliás de tudo o que se pode (e deve) observar a respeito de qualquer liberdade, nos blogues e fora deles. Mas a liberdade praticável nos blogues, pelo que vejo, não suscita muita reflexão sobre estes temas, até porque a reflexão tende a dar lugar à discussão dos temas na moda nos media tradicionais, nos quais a auto-reflexão tambem não é propriamente grande. Mas vejo que estou a escrever um post que já escrevi várias vezes.
Entrevistas anteriores: Série I - Carlos Zorrinho, Jorge Reis-Sá, Nuno Magalhães, José Luís Peixoto, Carlos Pinto Coelho, José Quintela, Reginaldo de Almeida, Filipa Abecassis, Pedro Baganha, Hans van Wetering, Milton Ribeiro, José Alexandre Ramos, Paulo Tunhas, António Nunes Pereira, Fernando Negrão, Emanuel Vitorino, António M. Ferro, Francisco Curate, Ivone Ferreira, Luís Graça, Manuel Pedro Ferreira, Maria Augusta Babo, Luís Carloto Marques, Eduardo Côrte-real, Lúcia Encarnação, Paulo José Miranda, João Nasi Pereira, Susana Silva Leite, Isabel Rodrigues, Carlos Vilarinho, Cris Passinato, Fernanda Barrocas, Helena Roque, Maria Gabriela Rocha, Onésimo Almeida, Patrícia Gomes da Silva, José Carlos Abrantes, Paulo Pandjiarjian, Marcelo Bonvicino, Maria João Baltazar, Jorge Palinhos, Susana Santos, Miguel Martins e Manuel Pinto e Jorge Mangas Peña. Série II – Eduardo Pitta, Paulo Querido e Carlos Leone. Amanhã: Paulo Gorjão.