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O Miniscente continua a publicar uma série de entrevistas acerca da blogosfera e dos seus impactos na vida específica dos próprios entrevistados. Hoje o convidado é Jorge Palinhos, tradutor.
O Miniscente continua a publicar uma série de entrevistas acerca da blogosfera e dos seus impactos na vida específica dos próprios entrevistados. Hoje o convidado é Jorge Palinhos, tradutor.
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- O que é que lhe diz a palavra “blogosfera”?
Define-me um conceito muito interessante de fanzine electrónica de alta interactividade e imediatez, em que grupos de interesses específicos partilham rumores e novidades e criam sinergias. As fanzines em papel já se caracterizavam por tudo isso, mas os weblogs vieram tornar o processo mais rápido e global.
- Seguiu algum acontecimento nacional ou internacional através de blogues?
Quase todos. Independentemente dos defeitos do meio (enviesamento ideológico, superficialidade, impulso demagógico) é um dos melhores recursos para descobrir informação muitas vezes só subentendida ou mesmo omitida nos media tradicionais.
- Qual foi o maior impacto que os blogues tiveram na sua vida pessoal?
Deram-me dois ou três anos de muita prática de escrita e o contacto com pessoas com quem partilho afinidades, que de outro modo não conheceria. Foi também, e continua a ser, uma modo importante de aprendizagem e alargar de horizontes culturais e pessoais.
- Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?
- O que é que lhe diz a palavra “blogosfera”?
Define-me um conceito muito interessante de fanzine electrónica de alta interactividade e imediatez, em que grupos de interesses específicos partilham rumores e novidades e criam sinergias. As fanzines em papel já se caracterizavam por tudo isso, mas os weblogs vieram tornar o processo mais rápido e global.
- Seguiu algum acontecimento nacional ou internacional através de blogues?
Quase todos. Independentemente dos defeitos do meio (enviesamento ideológico, superficialidade, impulso demagógico) é um dos melhores recursos para descobrir informação muitas vezes só subentendida ou mesmo omitida nos media tradicionais.
- Qual foi o maior impacto que os blogues tiveram na sua vida pessoal?
Deram-me dois ou três anos de muita prática de escrita e o contacto com pessoas com quem partilho afinidades, que de outro modo não conheceria. Foi também, e continua a ser, uma modo importante de aprendizagem e alargar de horizontes culturais e pessoais.
- Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?
Não. A não ser nos blogs secretos, há sempre o peso editorial de quem lê - muitas vezes são amigos, familiares ou colegas de trabalho, com quem há sempre uma imagem a salvaguardar. Já para não falar do peso da auto-edição, que é uma questão muitíssimo delicada. Quantos se atrevem a passar a escrito uma versão crua e desapiedada da sua vida e personalidade?
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Nos posts de baixo: entrevistas a Carlos Zorrinho, Jorge Reis-Sá, Nuno Magalhães, José Luís Peixoto, Carlos Pinto Coelho, José Quintela, Reginaldo de Almeida, Filipa Abecassis, Pedro Baganha, Hans van Wetering, Milton Ribeiro, José Alexandre Ramos, Paulo Tunhas, António Nunes Pereira, Fernando Negrão, Emanuel Vitorino, António M. Ferro, Francisco Curate, Ivone Ferreira, Luís Graça, Manuel Pedro Ferreira, Maria Augusta Babo, Luís Carloto Marques, Eduardo Côrte-real, Lúcia Encarnação, Paulo José Miranda, João Nasi Pereira, Susana Silva Leite, Isabel Rodrigues, Carlos Vilarinho, Cris Passinato, Fernanda Barrocas, Helena Roque, Maria Gabriela Rocha, Onésimo Almeida, Patrícia Gomes da Silva, José Carlos Abrantes, Paulo Pandjiarjian, Marcelo Bonvicino e Maria João Baltazar. Na próxima Quinta-feira (19/10): Susana Santos, Chefe do Departamento de Relações Externas do El Corte Ingés em Portugal.