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O Miniscente está a publicar uma série de entrevistas acerca da blogosfera e dos seus impactos na vida específica dos próprios entrevistados. Hoje a convidada é Susana Silva Leite, leitora na Universidade de Leipzig, 28 anos.
O Miniscente está a publicar uma série de entrevistas acerca da blogosfera e dos seus impactos na vida específica dos próprios entrevistados. Hoje a convidada é Susana Silva Leite, leitora na Universidade de Leipzig, 28 anos.
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- O que lhe diz a palavra blogosfera?
A primeira associação que faço é universo dos blogues. É um sistema per se dentro do ciberespaço. Um Agora do presente e do futuro, um espaço de expressão tão íntimo quanto público, muito apreciado entre políticos, por exemplo, perfeitamente integrado na vida política portuguesa.
- Seguiu algum acontecimento nacional ou internacional através de blogues?
Não segui nenhum acontecimento totalmente através de blogues; ainda opto pela leitura de jornais (mesmo online) para saber das notícias em primeiro plano. No entanto, parto dessa leitura e conjugo os meus conhecimentos com as criticas que leio, muitas vezes isoladas, em blogues (de amigos) e aí partilho a minha opinião.
- Qual foi o maior impacto que os blogues tiveram na sua vida pessoal?
Não sinto uma especial alteração na minha vida pessoal devido aos blogues, mas confesso que um endereço de blogue é mais uma informação a acrescentar à lista de telefone e e-mail de alguém, onde se revelam personalidades, no fundo, os espaços íntimos colocados numa virtualidade pública. Já a nível profissional, enquanto professora, já organizei duas disciplinas, suportadas por blogues e o que mais senti, para além da motivação dos alunos para a disciplina, foi que as barreiras temporais da comunicação entre professora e alunos abrem possibilidades novas de troca de ideias, as quais podem ser involuntariamente ostracizadas nos limites da rotina da sala de aula normal.
- Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?
Na blogosfera a expressão é acima de tudo livre. E nessa medida, tudo é passível de ser editado, na minha opinião, em primeiro plano, para satisfação própria do escritor. Penso, que a edição é uma actividade gerida também, senão acima de tudo, pelas leis do mercado e acredito, por isso, que a edição num blogue ainda oferece aos leitores menos garantias de qualidade de informação que uma edição da mesma ideia impressa (não nos esqueçamos que é primordialmente uma actividade de carácter pessoal) e que a edição impressa convoca uma matriz de visões plurais. Acredito também que há diferenças entre blogues, como que a continuação de uma sub-sub-cultura nos diferentes espaços proporcionados para blogues, mas se editorialmente livre implica a não censura, então com certeza que não.
- O que lhe diz a palavra blogosfera?
A primeira associação que faço é universo dos blogues. É um sistema per se dentro do ciberespaço. Um Agora do presente e do futuro, um espaço de expressão tão íntimo quanto público, muito apreciado entre políticos, por exemplo, perfeitamente integrado na vida política portuguesa.
- Seguiu algum acontecimento nacional ou internacional através de blogues?
Não segui nenhum acontecimento totalmente através de blogues; ainda opto pela leitura de jornais (mesmo online) para saber das notícias em primeiro plano. No entanto, parto dessa leitura e conjugo os meus conhecimentos com as criticas que leio, muitas vezes isoladas, em blogues (de amigos) e aí partilho a minha opinião.
- Qual foi o maior impacto que os blogues tiveram na sua vida pessoal?
Não sinto uma especial alteração na minha vida pessoal devido aos blogues, mas confesso que um endereço de blogue é mais uma informação a acrescentar à lista de telefone e e-mail de alguém, onde se revelam personalidades, no fundo, os espaços íntimos colocados numa virtualidade pública. Já a nível profissional, enquanto professora, já organizei duas disciplinas, suportadas por blogues e o que mais senti, para além da motivação dos alunos para a disciplina, foi que as barreiras temporais da comunicação entre professora e alunos abrem possibilidades novas de troca de ideias, as quais podem ser involuntariamente ostracizadas nos limites da rotina da sala de aula normal.
- Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?
Na blogosfera a expressão é acima de tudo livre. E nessa medida, tudo é passível de ser editado, na minha opinião, em primeiro plano, para satisfação própria do escritor. Penso, que a edição é uma actividade gerida também, senão acima de tudo, pelas leis do mercado e acredito, por isso, que a edição num blogue ainda oferece aos leitores menos garantias de qualidade de informação que uma edição da mesma ideia impressa (não nos esqueçamos que é primordialmente uma actividade de carácter pessoal) e que a edição impressa convoca uma matriz de visões plurais. Acredito também que há diferenças entre blogues, como que a continuação de uma sub-sub-cultura nos diferentes espaços proporcionados para blogues, mas se editorialmente livre implica a não censura, então com certeza que não.
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Nos posts de baixo: entrevistas a Carlos Zorrinho, Jorge Reis-Sá, Nuno Magalhães, José Luís Peixoto, Carlos Pinto Coelho, José Quintela, Reginaldo de Almeida, Filipa Abecassis, Pedro Baganha, Hans van Wetering, Milton Ribeiro, José Alexandre Ramos, Paulo Tunhas, António Nunes Pereira, Fernando Negrão, Emanuel Vitorino, António M. Ferro, Francisco Curate, Ivone Ferreira, Luís Graça, Manuel Pedro Ferreira, Maria Augusta Babo, Luís Carloto Marques, Eduardo Côrte-real, Lúcia Encarnação, Paulo José Miranda e João Nasi Pereira. Amanhã: Isabel Rodrigues, professora, 43 anos.
Nos posts de baixo: entrevistas a Carlos Zorrinho, Jorge Reis-Sá, Nuno Magalhães, José Luís Peixoto, Carlos Pinto Coelho, José Quintela, Reginaldo de Almeida, Filipa Abecassis, Pedro Baganha, Hans van Wetering, Milton Ribeiro, José Alexandre Ramos, Paulo Tunhas, António Nunes Pereira, Fernando Negrão, Emanuel Vitorino, António M. Ferro, Francisco Curate, Ivone Ferreira, Luís Graça, Manuel Pedro Ferreira, Maria Augusta Babo, Luís Carloto Marques, Eduardo Côrte-real, Lúcia Encarnação, Paulo José Miranda e João Nasi Pereira. Amanhã: Isabel Rodrigues, professora, 43 anos.