Do aniversário de Clinton, o tema das gerações fez-se de novo evidência. Tudo se iniciou na escolha editorial dos jornais e acabou depois por se propagar ao espaço da crónica. Do pós-guerra para cá, o elenco parece claro: 45/6 - 65/6, os baby boomers (única privilegiada e aparentemente vitoriosa); 55/6 - 75/6, a dita "revolucionária" (ressentida e falhada); 65/6 -85/6, a pós-moderna (arejada mas insonsíssima); 75/6 - 95/6, a geraçã0 "rasca" (vazia e ilusória) e 85/6 - 05/6, a geração "morangos com açúcar" (tão irreal quanto ainda sem história). De facto, uma geração só tem alento na iminência encantatória do seu próprio presente. Eu prefiro ostras em Cacela, mas longe de grandes ajuntamentos.
(22/8)