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A propósito da beleza dos diagramas, evocada por J.Pacheco Pereira, passo a citar um extracto de umas das famosas cartas de Peirce a Lady Welb onde, depois de apresentar as suas categorias (firstness, secondness e thirdness), o autor passa a introduzir os tipos de signos que delas decorrem. Aí compara os ícones (signos que apresentam similaridades com o que denotam) com uma "visão" - "or the sentiment excited by a piece of music considered as representing what the composer intended. Such may be the sinsign (o que acontece agora e aqui), like an individual diagram; say, a curve of the distribution of errors".
Esta "curva" que acolhe as falhas e virtudes do que se vai actualizando - acto a acto da nossa vida - é, no fundo, a alma de todos os nossos prodígios.
Daí, porventura, também, a sua beleza.