A minha avó Carolina morreu há 26 anos. Vivi com ela nos últimos oito da sua vida. E nada cabe nas palavras que pudesse traduzir essa memória. Há coisas que empalidecem o tempo, outras que o rarefazem. Parece que foi hoje, estávamos talvez na Nazaré e ela dizia quase sem falar a forma que essas coisas têm.