quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

Cultura

Raramente vi um ministro tão desarmado, tão fragilmente inconsistente e tão fora do seu papel. A Isabel Pires de Lima, ontem, no Magazine, faltou tudo. A prestação chegou a desencadear aquela empatia piedosa por quem quase não consegue respirar. Nada me move corporativamente contra a senhora - embora discorde de muita coisa da sua actuação -, que conheci numa circunstância bem diferente onde denotou simpatia, elegância e naturalidade e nunca aquele ar de acossadamente indefesa. É por isso que as quotas (por género e região) são a pior invenção do mundo.
De facto, "Lisboa" não basta como motivo político de tiro ao alvo para iludir fraquezas e insuficiências alheias.