segunda-feira, 14 de novembro de 2005

A mais curta história de errância - 38

Leonor correu até ao fundo da carruagem sem saber porquê. Parou junto à porta do restaurante, fixou demoradamente o pinheiro, a paisagem adormecida e aquele homem muito alto que tinha um jornal debaixo do braço. Até que entrou no compartimento 36. Aí se sentou ao colo de Proust e adormeceu.
r
Ponto final.