quarta-feira, 28 de setembro de 2005

Memória involuntária
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Um volume quase sem voz, a espessura da terra muito fina, o tempo alagado por conversas alheias. Lembro-me que havia um perfil perdido na direcção da encosta mais escura. O olhar demorado e, ao fundo, o eco persistente e contínuo. Não sei, sinceramente, se já cheguei ao outro lado. Há ilhas que são continentes. Há nomes que são estradas inteiras por percorrer. Talvez apenas o olhar da esfinge.