terça-feira, 13 de setembro de 2005

Dever cumprido

No dia em que o cidadão cumpridor (leia-se, em Português comum e corrente, o "cidadão demasiado cumpridor") recebe a cartinha do IRS, pouca é a poesia que resta.
Para compensar a fragilidade aqui deixo o final do poema "1" de Daniel Faria (Dos Líquidos, 2000):
e
"E a flor que te estendo,/ Mesmo que a recuses/ Nunca a poderei conhecer, nem jamais, por muito que a ame,/ A colherei."