terça-feira, 5 de julho de 2005

já viram esta carinha da Claire?
(já agora, carregue no título do post e ouça)
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Começo com uma pergunta: quem é a “Justina Machado”? (já devem ter reparado no genérico, ou estão tão excitados no momento em que começa o episódio que já nem lêem as letras?)
De resto, como diz Nate, há coisas que não são possíveis, como por exemplo aterrar às 10 horas e 70 minutos num aeroporto qualquer. Byron vive com idêntica evidência, já quem nem o seu ar condicionado é uma réplica que se veja do trânsito de uma auto-estrada, nem tão pouco um sofá estilo IKEA se pode equiparar a um viaduto vertiginoso. Já a “Rainbow Kids”, essa organização tão atenta às adopções, não parece, vistas as coisas na net, tornar muito viáveis, ou mesmo possíveis, as adopções “Made in China” que Michael insiste em ver no armário da cozinha. Também não é possível - só aqui entre nós - que uma criança como Maya não dê nunca um gemido, ou tão-só esboce alguma expressão própria mais ou menos espontânea (um roçar de lábios que seja!). Parece trazida da Legoland, num percurso sombrio e cheio de rituais, antes ainda da mitológica avó Ruth perguntar: Is “Unurawirí” a word? Claro que não. Tudo impossibilidades. Para já não falar neste consumado reatar entre Brenda e Nate. Mau presságio. Para já não falar da ideia do “esmagador de alhos”. Péssimo presságio. Para já não falar das lágrimas do “Crocodile Dundy” lá de casa, antes de pronunciar o desarmado: “Shoot!”. O mais terrível dos presságios. Para já não falar da falta de água potável no planeta. A verdade é que Os Mortinhos - é o nome que damos ao Six Feet Under cá em casa - estão ao rubro.
P.S. Obrigado Luís, já li a nota da Cláudia.