Gargalhada
A maior de ontem foi na TSF, no programa do Carlos Vaz Marques. Foi aí que Cruzeiro Seixas explicou a razão que o tinha levado a justapor datas fictícias aos seus poemas: dificultar, complicar e impossibilitar as tarefas aos académicos, i.e., "para que eles não se ponham a dizer que eu escrevi não sei o quê naquela fase e que, depois, na outra fase já...". Acho óptimo. Sobretudo para quem, hoje em dia, entende (nas Faculdades de Letras) a literatura como um mundo autista, fechado em si mesmo e sem quaisquer correntes de ar. Foi uma gargalhada espontânea.