sexta-feira, 16 de julho de 2004

Sócrates
 
Mecenas do ócio verbal, anfitrião da orla vazia, galante do limbo astral. Uma mistura de pouca coisa a vaguear sem asas entre o espectro de Santana, a lenta hipnose do centro e o espelho curvo onde se contempla. Antes Lamego, antes qualquer um, mas monarquia não. Vitorino já era. Pudera! Tristes tempos estes, de um lado e do outro, em S. Bento ou na fachada do Rato. E agora, Sócrates? Dançar a rumba ou esperar por nada mais?