Analepse
Depois de Abril de 2002, muitas foram as vozes que denunciaram um “massacre” que o exército israelita teria cometido em Jenin. Contudo, o Relatório da ONU de fins de Julho do mesmo ano desfez todas as dúvidas. Afinal, o dito “massacre” havia sido um mero embuste. Por essa época, o ataque bárbaro do Hamas à Universidade Hebraica mereceu o silêncio de muitas das organizações geralmente defensoras dos direitos humanos. Pesos e medidas diferentes como as que agora quase voltaram a silenciar a tragédia de Jerusalém, verificada na semana passada. Como a memória é curta. Uma coisa é certa: as autoridades palestinianas só poderão vir a ser ouvidas com crédito, quando, um dia, contribuírem decisivamente para dominar e isolar o monstro do terrorismo.