terça-feira, 13 de janeiro de 2004

Cultura 1

Se eu fosse director do Jornal de Artes e Letras (JL), dissolvia o jornal e transformava-o num blogue chamado Coelhinho. De certeza que aumentava os leitores, as críticas, os tipos de público e - é assim a lei da oferta e da procura - o leque de entrevistados e de correspondentes. A bem da Nação. E do corte de barba feito a tempo.

Cultura 2

Vou hoje mesmo enviar um mail a Eric Dayton, editor da famosa antologia, Art and Interpretation - An Anthology of Readings in Aesthetics and the Philosophy of Art (1998, Peterborough, Ontario, Canada) para que acrescente uma nova entrada à prestigiada edição, i.e., P. Santana Lopes, Causas da Cultura (2004, Grémio Literário, Lisboa, Portugal).

Cultura 3

Já sei o que estranho verdadeiramente na nova Dois. São os filmes à noite. Escusavam de lhe chamar "Cinco filmes, Cinco noites", já que a nomenklatura - estou de acordo - cheira a barbudos clandestinos do século passado. Mas podiam chamar-lhe "Lanterna que acende alumia e já não mente". Sempre rimava e não era assim tão caro.

Cultura 4

Há ainda alguns projectos inadiáveis em Portugal: a Universidade Pública em Viseu (urgente devido aos diagramas etários e à inexistência de qualquer ensino superior na região), um Instituto Público devotado ao humor e ao optimismo nacionais (com o alto patrocínio da facção Levanta-te e Ri) e ainda uma Grande Área Metropolitana em Aljezur.