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A penumbra que se adensa à volta do tronco do limoeiro e na folhagem da mais solitária das nespereiras. Por cima, um rio de estrelas a errar entre nuvens paradas e cheias de um pasmo sem limites. O antigo tanque de lavar a roupa e o fio coado de luz muito branca a deixar rasto e brilho no nicho do muro onde dormem alguns pombos. A brisa em torno de nada. O círculo. A noite a inverter a sua própria respiração. Uma sombra a falar acerca da ciência do quintal. Sem o saber.