Llosa versus Pipi
Ontem, Lisboa foi uma verdadeira capital literária. Paris havia-o sido anteontem com a divulgação do Centésimo Goncourt (ver post). Mas não comparemos o incomparável. Vejamos: Vargas Llosa afirmou ontem que a ideia de realismo mágico "irrita os escritores mais jovens", o que até acaba por ser normal, na medida em que "o parricídio simbólico e fundamental para que cada nova geração afirme a sua identidade" deve ser encarado como uma evidência.
No caso de Pipi - que viu o seu livro ontem apresentado no Maxime - poder-se-ia antes dizer que estamos face a um "pachichídio bucólico e oral para que cada nova excitação afirme a sua concavidade" (ver mais abaixo o "Big Pipi").
De facto, não comparemos o incomparável.
Dos jovens peruanos ao jovem Pipi vai um falo de gigante.