Barbárie não
Já não há paciência para os ataques suicidas. Aquela encenação de uma advogada palestiniana a prometer vingança e a executá-la matando dezenas de pessoas inocentes em Haifa é digna da mais rasteira barbárie. O Médio Oriente é um labirinto complexo, mas quanto mais distantes da democracia forem os actos nele praticados, mais o Ocidente deveria com coragem tomar posição. Mas sempre que os ataques se dirigem a Israel ninguém protesta: eis o destino hipócrita e autofágico que cruza, pelo menos, grande parte da progressiva Europa.