Acórdão
Face ao que se passou ontem, o leigo no esoterismo justicialista terá ficado, no mínimo, de boca aberta. Que importa ? A serenidade simpática de Teresa Gouveia aprestou-se a desfazer as ansiedades e todas as turras passaram para o covil labiríntico da Comissão de Ética parlamentar. É tanta a confusão e é tanta a sucessiva anulação de factos que a coisa quase faz lembrar o Livro Aberto de ontem que relegou a excelência do tema à categoria de dança do vira. Ficámo-nos pela natureza dos "Canons", pelas evocações a Régio e pela repetida constatação de ausência de programa manifestatário. E da poesia, de que se falou afinal ?
Para a próxima o Francisco José Viegas devia convidar menos (em quantidade) e sem ter em conta qualquer acórdão.