terça-feira, 5 de agosto de 2003
Obrigado ao palavrasmudas, à Isabel Soares e ao weblogue pelas apreciações. De férias e entre dias feéricos. De noite e entre faunos e notícias de fogos. Nada tenho lido na net, nem nos blogues. Há no Verão esta indizibilidade, este prazer do percurso feliz, imprevisto e, por isso mesmo, sem grande sentido. A lua cresce e o devaneio inscreve-se na natureza, à procura de um pathos, de uma compaixão, de uma música que, de modo sigiloso, a acompanhasse. No Verão, tudo está criado para que os extremos prodigalizem os seus fins: dos incêndios às paixões, das discussões acesas aos amores iluminados, do drama ao recato sem fim. Uma epopeia das coisas pequenas.