Corre em direcção ao sol. Tacteia o fundo do quintal, as laranjas, as sombras do grande livro. Era circular, aberto e tinha a cor que agora já não existe. Um polígrafo em movimento. À solta. O instante da veste. Palavras cobertas. E depois, lá no alto, o sol. Outra vez. A respirar durante a corrida. A transpirar como hoje. Sem relógios. Quem dera ao vidro não ver do outro lado o seu próprio rosto. Um rosto de escuta. Ou um corpo em direcção ao sol.