Caricatos e breves
A cena caricata que contei há alguns dias, num registo de gozo para com os fantasmas risíveis do nosso quotidiano, acerca de uma máquina de café que ganhei num hipermercado e do poemita que antes para tal escrevera... tem sido motivo de alguma chacota um tanto boçal. Quer em blogues - não os vou referir -, quer em duas cartinhas preciosas que não irei decerto transcrever (era essa, porventura, a intenção dos seus notáveis escribas cobardemente anónimos). E porquê ? Porque há quem goste de levar a sério o que é a brincar, porque há quem goste de levar intencionalmente a sério o que é a brincar e, ainda, porque há quem leve ingenuamente a sério o que antes foi dito com ironia.
Lembram-se do que disseram, quando o Eduardo Lourenço escreveu que o "fascismo nunca tinha existido" ?
Em terra de repolhos, cai a mancha no melhor espertalhão.