Na literatura clássica, épica ou profética, abunda a dimensão onírica e visionária. Mas aí nunca se ouve falar de insónia. É partir do grande spleen moderno que o stress nocturno se torna em tema, em moda. Proust, Kafka e Pessoa são grandes apólogos do novo modo de moldar a ficcionalidade. Curioso, este facto. E hoje, vivemos na pós-insónia ? Pelo meu lado. hoje, sem dúvida. Recompus-me de insónias dos dias anteriores. Até o blogue sorri doutra maneira.