terça-feira, 20 de novembro de 2007

Cerveja e literatura - 49

e
“Se bem que Copenaghem fosse um excelente jogador, Popinga fingia estar seguro de si, indo ao ponto, o que enchia o outro de raiva, de dar um giro entre as jogadas. Numa mesinha, ao lado dele, havia uma caneca de cerveja de Munique da qual chegara há pouco um barril.
Ao cabo de um hora, durante a qual Popinga não cessou de ser de uma ironia agressiva, o outro, de súbito, com um leve sorriso nos lábios, pô-lo de xeque-mate.”
e
(Georges Simenon, O Homem que Via Passar os Comboios, tradução: Gemeniano Cascais Franco, Colecção Mil Folhas, Público, Porto, 2002, p.36)