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Quando se disse, do modo como se disse - televisão em cascata na ponte entre feriado e fim-de-semana -, que a ciência ia ter um orçamento à parte no meio do aperto de cinto orçamental, pareceu ter sido mais importante o destaque noticioso previamente calculado do que o efeito real e final da medida. Ao fim e ao cabo, quem ouviu o vaivém de noticiários de hoje (com amplificações certas na imprensa de sábado) não ficou a saber o essencial: a que é que se destina, no campo da ciência em concreto, o tal aumento de 64% do orçamento? Que finalidades? Que objectivos precisos? Que alvos? Que plano? Nada disso. Limitámo-nos todos, apenas, a ouvir o gáudio, o jorro e a pérola da performance comunicacional. Qb. O pobre desconfia.