e
O último London Review of Books (de 5 de Outubro, justamente) tem um artigo sobre "late style" ou "lateness". Ou seja, numa variadíssima latitude de autores tenta encontrar-se algo de relativamente uniforme e consistente que tenha atravessado os seus últimos trabalhos ou tendências (os livros que despontam a questão são recentes: de Edward Said - On Late Style - e um outro de diversos autores, editado por Karen Painter e Thomas Crow - Late Thoughts:Reflections on Artists and Composers at Work). Frank Kermode, a sua noção de crise e de "sense of ending" andam obviamente na sombra. Uma abordagem interessante que, no entanto, parece reflectir o hemisfério das coerências forçadas e das categorias facilitistas. Como dizia Vergílio Ferreira, "a pensar".