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A questão das caricaturas, as recentes palavras do Papa e o discurso cada vez mais redondo dos políticos do Ocidente têm algo em comum: o medo das susceptibilidades. Paradoxalmente, aquilo que devia ser o nosso limite – o respeito pela liberdade e pela democracia – está a tornar-se na prudência e na autocensura temerárias face às susceptibilidades das novas teocracias globais. Para estes males já não há “alter-globalizadores”: esses preferem ombrear na Venezuela, ou em Havana, dando-se a ver claramente como a nova aliança do fascismo mundial. E há quem ache que isso é apenas folclore.