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É verdade que o paraíso do Miguel é de veraneio (vaga, devaneio, coxa rubra e boas como o milho). No entanto, as três meninas clássicas não são menos ideais: do que seriam capazes, não sei.
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Mas a inteligência, esse poço estriado de águas calmas, faz-nos esquecer quase sempre os amparos da carne mais viva. Encaminha-me por fim a rede – a ondulação tem a cor das cerejas - para a suave solução que tem como nome Lotte Lenya.
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Aí, estou com o Afonso Bívar. Apesar de Lotte Jacobi, o fotógrafo, há em Lotte alguma assimetria felina, dulçor rouge, penumbras e desvario, desordens finas, liquidez de sulcos, o brilho mordaz e ainda um oráculo cativante que lhe humidifica o olhar. Numa palavra: uma mulher que pressagia ao longe a sua própria beleza.
Estará, de facto, muito longe de ser apenas “interessante”.
Mas se querem poesia a sério acerca da beleza delas - numa perspectiva do “gender” -, passem mas é por aqui. Eu bem avisei.
Estará, de facto, muito longe de ser apenas “interessante”.
Mas se querem poesia a sério acerca da beleza delas - numa perspectiva do “gender” -, passem mas é por aqui. Eu bem avisei.