sexta-feira, 31 de março de 2006

Livros, críticos e desvarios

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De facto, a questão levantada por João P. George sobre "críticos, escritores e amigos" resume-se a nada. Ontem, na Casa Fernando Pessoa, a discussão até foi engraçada, mas, bem vistas as coisas, a tão falada polémica resume-se tão-só a um Frei Luís de Sousa representado na Sociedade Recreativa de Arganil (ou de Olhão, se se preferir). Com uma pequena diferença: quando o Romeiro aparece, tira o manto da cabeça e diz em voz de falsete: "Afinal, eu sou mas é a rameira!". Como diria o ensaiador: "Prontos, foi isso". Ou como diria Aristóteles, na Retórica (ao lado de Homero, por pouco não foi citado na sessão): "Quanto ao jogo de palavras, este exprime não o que o enunciador efectivamente diz, mas o que resulta da mudança de palavra". De resto, foi bom conhecer o Miguel Real assim como a inspiradora musa dos quatro caminhos.