terça-feira, 7 de março de 2006

"Complexity and color"


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Uma das escravas estaria a sós no mundo, a outra de faca na mão e um último – não sei se acabado de desembarcar - de alfaias douradas no penderucalho. Aliás, segundo rezam as crónicas, Octaviano portou-se “como um boi”, Marco António como uma espécie de harpa indignada ("I did not realize until now what a wicked old harpy you are") e Vergília - vestida por Versage - limitou-se a espelhar o lusco-fusco das ligações perigosas.
Belo episódio, o de ontem (foi o sexto num total de doze: não há virtudes a meio).
No outro lado do cosmos, Átia falhou para já o desafio dos duques, embora saiba que o futuro lhe pertence. Bastará vaticinar outros barcos vitoriosos que trarão um dia a Alexandria o brilho do império. Nos arrabaldes da ciosa, bela e putrificada Roma, dias antes da partida da Décima Terceira, Voreno desesperou nas longas barbas de Baco e ouviu a seu tempo o som idílico do cravo (ou terá sido gongue?). Um golo de sumo entre princípios morais, pelo menos. A julgar pelas ondas do mar, que parecem ter feito das suas, foi devoração merecida.
Acrescenta o oráculo, no entanto, que existe uma ilha salvadora em pleno Adriático que espera pelas luas desavindas. Talvez por lá se encontrem noutros trânsitos Tadzio, Durell, ou quem sabe se Ulisses. Todos à espreita do espesso “Pompeian blood”.